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MARIA EDUARDA Provavelmente este será dos poucos textos, senão o único, que irei escrever sobre esta pessoa. Eu não falo muito sobre ela, se falasse ninguém iria perceber o estrago que ela fez em mim. Os amigos também ferem. Ela era a minha melhor amiga, eu amava-a como se ela fosse do meu sangue, como se ela fosse minha irmã, aliás, eu talvez lhe tenha dito isso algumas vezes. Não, a Maria Eduarda não morreu. Conhecemos-nos no décimo ano. Eu gostei da maneira dela ser mal a vi, o nariz empinado, as expressões faciais tão claras quanto as minhas, o riso ridículo dela e quando eu gosto de uma pessoa à primeira impressão raramente me engano, a Maria Eduarda não era para ser uma das excepções, que na verdade não foi durante alguns anos. Nunca fomos muito próximas durante o tempo em que ela andou na escola, mas sem explicação quando ela saiu da escola para ir viver para o meu país de sonho, a nossa relação melhorou muito. Chegou a um ponto que eu via a Maria Eduarda todos os